Antes de mais nada, o tamanho dos rótulos dos alimentos é um dos principais obstáculos para mais de metade (54%) dos consumidores não os consultar. Além disso, um total de 27% refere ter dificuldades em compreender a informação. Estas são duas das principais conclusões de um inquérito levado a cabo pela Deco Proteste em Portugal, Espanha Itália e Bélgica.
De acordo com os resultados do inquérito “O que diz a embalagem”, 15% dos consumidores não despendem tempo para ler os rótulos. As principais razões prendem-se com o tamanho diminuto da letra, a compreensão e extensão da informação ou a inexistência de interesse. Além disso, há ainda 5% de consumidores que simplesmente não confiam na informação apresentada no rótulo.
Apesar disso, 75% dos inquiridos reconhecem a utilidade da informação nutricional. Da mesma forma, 61% admitem que esta informação em particular os ajuda na sua decisão de compra. Seja como for, os prazo de validade, a lista de ingredientes, a informação nutricional, as instruções de utilização, o país ou região de origem, são informações valorizadas por uma larga maioria. Bem como, somam-se ainda as promoções, os conselhos de conservação e o peso líquido.
Logo, “As informações mais valorizadas pelos inquiridos refletem as tendências atuais da alimentação: sem açúcar adicionado, baixo teor de sal, baixo teor de gorduras saturadas e zero ou baixas calorias. A este top de alegações somam-se outras quatro informações decisivas – rico em vitaminas, natural, rico em fibras e sem sal”, afirma a associação de defesa do consumidor.
Nova Rotulagem Nutricional
Por fim, como a pesquisa aponta: O tamanho dos rótulos dos alimentos importa. Agora, com a nova rotulagem nutricional, que entrou em vigor em outubro de 2022, isso pode mudar. Esta nova lei visa facilitar a compreensão dos consumidores sobre as informações nutricionais. Tanto quanto, ajudá-los na escolha mais saudável dos alimentos. Ao passo que, o posicionamento da tabela nutricional passa a ser no frontal da embalagem.
Fonte: Hipersuper