Uma embalagem inteligente interage com o usuário, podendo comunicar dados sobre o estado de conservação do produto, neste caso, é ao mesmo tempo uma embalagem ativa – parte 1 – e uma embalagem inteligente. Mas pode também comunicar qualquer outro tipo de informação.
Com isso, as embalagens inteligentes podem cumprir uma série de novas funções transformadoras que se encaixam geralmente em uma destas 6 grandes categorias:
– Fornecer informações detalhadas sobre produto, como instruções de uso e manuseio;
– Indicar o estado de conservação do produto com base no monitoramento do ambiente;
– Garantir a origem do produto, preservando as marcas e lutando contra a falsificação;
– Gerenciar automaticamente o estoque dos produtos via RFID;
– Ajudar na gestão de uma cadeia inteira de suprimento via geolocalização;
– Interagir com o consumidor final por meio do seu celular , eventualmente com aplicativos de realidade aumentada.
Imagem: ABRE.
A Blue Lizard usou das embalagens inteligentes, e seu frasco, originalmente branco, fica azul quando exposto aos raios UV. Funcionando como um lembrete visual de quando o produto deve ser usado.
Na maioria dos casos, a comunicação é realizada por meio de circuitos eletrônicos impressos aplicados nas embalagens. São etiquetas inteligentes que se conectam sem fio com determinados aplicativos, agora muitas vezes instalados nos celulares que a vasta maioria do grande público já possui. Todavia, as embalagens inteligentes não precisam necessariamente ser conectadas a internet.
É fácil entender porque essas embalagens despertam tanto interesse. As possibilidades que oferecem são quase infinitas.
Fonte do texto: Teddy Lalande.
Fonte imagens: Luciana Guy.