Uma embalagem para pet food deve atender alguns requisitos para cumprir sua função principal, que é proteger o produto. A lógica é semelhante às embalagens para alimentos humanos e suas propriedades variam de acordo com o shelf life e o tipo de produto.
Além de preservar o alimento industrializado, a embalagem para alimento animal serve para auxiliar ou manter os processos de conservação e atuar sobre o marketing e venda do produto. Ou seja, ela precisa ser atrativa tanto para o animal – em termos de sabor – quanto para seu dono – como meio/instrumento de comunicação.
Basicamente, são três os tipos de alimentos para nutrição animal: úmidos, semiúmidos e secos. Para preservar as características da ração, como sabor, cor, cheiro e textura, a embalagem deve conter propriedades específicas, criando barreiras para protegê-lo, atendendo às exigências legais e de mercado, garantindo assim um produto de qualidade competitiva.
Quais são as propriedades necessárias?
Barreira à luz: visa preservar as propriedades nutricionais dos alimentos, como vitaminas, proteínas e gorduras. Em alimentos úmidos e semiúmidos, como os bifinhos, refeições prontas e rações com alto índice de vitaminas, a interferência da luz pode ser ainda mais prejudicial. A aplicação de filmes de alumínio, através de filmes plásticos com metalização técnica, promove a barreira efetiva à luz.
Barreira à gordura: a barreira à passagem de gordura depende do polímero e da espessura do filme utilizado na produção da embalagem. Sua importância é fundamental, uma vez que a gordura pode se juntar à poeira, comprometendo a fixação de tintas e adesivos da embalagem, por consequência afetar a imagem do produto e as vendas.
Os materiais que possuem melhores performances neste requisito nos materiais plásticos são o nylon, o pet, o PP e o PEAD. Uma estrutura pode ser considerada excelente no quesito migração de gordura quando resiste a mais de 168 horas de exposição.
Barreira à umidade: o crescimento de micro-organismos, alterações na cor e sabor e perdas nutricionais são alguns dos efeitos indesejáveis do aumento do teor de umidade em alguns alimentos. Assim, a barreira à umidade ajuda a manter a crocância dos pellets, a maciez e evita a proliferação de ácaros. Na fabricação de embalagens plásticas, o polietileno é a matéria-prima que oferece a maior barreira a este agente.
Barreira a gases: o oxigênio é um dos principais agentes contaminantes em alimentos. Como os animais têm olfato apurado, qualquer alteração no aroma pode acarretar em rejeição ao produto.
Créditos/Fonte: Indumak